Amesterdão foi o ponto de passagem óbvio, confesso que pouco me lembrava da minha visita há 14 anos e por vezes tinha flashes de algumas semelhanças ou, possivelmente, falsas memórias. Chegado à Amesterdam Centraal e pela Damrak com o Wintermarkt em pleno funcionamento é fácil ficar instantaneamente com fome. É à escolha: vlaamse frites (há foto mais abaixo), stroopwafel, oliebollen ou mesmo uma salsicha xxl.
A mistura da agitação de uma capital europeia com a estética de há séculos atrás é extremamente intrigante. Não estou de todo habituado a ver a reabilitação de fachadas antigas a este nível e perceber que praticamente todos os prédios em Amesterdão são no mínimo centenários (vi alguns do século XVI) é parte do fascínio da cidade. Juntando a isso os restaurantes, as lojas, os cafés e os museus; são necessários vários dias para explorar Amesterdão devidamente, isto contando com a quantidade de vezes que nos perdemos pelas ruas idênticas: “humm, eu já vi este canal antes”…
É fácil perceber o porquê do I AMsterdam (e o porquê de ocupar um espacinho no coração). Reflecte o espírito relaxado e frugal dos holandeses sem nunca se demarcar da imagem de grande capital. Eu, que não costumo percepcionar paraísos fora do Algarve, até me via a viver por lá.